Avanço na agenda política bilateral ao longo da última década e meia foi acompanhado pelo aprofundamento das relações econômicas.
A partir de 2008, os EAU transformaram-se no segundo parceiro comercial médio-oriental do Brasil.
As economias brasileira e emirática possuem alto grau de complementaridade, havendo diversos eixos de sinergia potencial nos setores comercial e de investimentos ainda inexplorados ou parcialmente aproveitados.
A APEX-Brasil mantém um escritório em Dubai, o único no Oriente Médio.
Em 2018, o intercâmbio comercial Brasil-EAU chegou a US$ 2,59 bilhões. Os Emirados importam do Brasil açúcar, carne bovina, frango e ferro, entre outros. O Brasil importa dos Emirados químicos e enxofre, principalmente.
A nível empresarial, Brasil e Emirados Árabes Unidos também têm fortes laços. A Mubadala, maior fundo de investimentos dos Emirados, tem aproximadamente US$ 2 bilhões investidos em território brasileiro. A DP World, uma das maiores operadoras de terminais portuários do mundo, comprou o Porto de Santos. O Yahsat, satélite fruto de parceria entre os Emirados e o Brasil, completou os testes necessários e oferecerá em breve internet.
A Emirates mantém 19 voos semanais dos EAU para o Brasil e, finalmente, mais de 30 empresas brasileiras possuem escritórios nos Emirados Árabes Unidos.
Os Emirados são um hub para o Brasil na região do MENA – e o Brasil é um hub para os EAU na América Latina.